domingo, 4 de outubro de 2009

Dia de São Francisco de Assis

Hoje, 4 de outubro é o Dia de São Francisco de Assis. Conhecido como o protetor dos animais, dos pobres, ele nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181. Apesar de não ser adepta de adoração a santos, tenho extrema simpatia por São Francisco, que foi uma criatura de paz e de bem, terno e amoroso. Amava os animais, as plantas e toda a natureza. Sua alegria, simplicidade e ternura o transformaram um dos santos mais populares dos nossos dias. O filme "Irmão Sol, Irmã Lua, é um dos mais bonitos e emocionantes que já vi.

A sua mensagem de amor e caridade nos faz refletir sobre os nossos atos diários e a forma de como encaramos a vida. É difícil seguir esses dizeres abaixo ao pé da risca, mas deveríamos ao menos tentar.


Oração da Paz

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure maisconsolar que ser consolado; compreender que ser compreendido, amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebeé perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Paisagem na Janela

Essa é Tiradentes(MG)


“Paisagem na Janela”: Sempre me emociono quando ouço e penso na letra desta música. Ela remete a um local que não conheço, mas ao mesmo muito familiar. O interior de Minas Gerais, com suas cidades históricas e patrimônio cultural riquíssimo. Pesquisando sobre a música descobri que ela é uma composição do Lô Borges e do Fernando Brant. Eles estavam em um quarto de hotel em Diamantina, quando os integrantes do Clube da Esquina foram chamados para fazer uma reportagem para a revista "O Cruzeiro", durante o processo de composição do álbum. A vista para a Serra do Espinhaço influenciou Brant a escrever uma das letras mais bonitas do álbum.

O disco Cube da Esquina (1972) revolucionou a música brasileira, sendo considerado como um dos mais importantes da MPB. Além de ser o primeiro disco duplo da música brasileira, a obra trouxe uma série de inovações harmônicas e rítmicas até então nunca ouvidas, misturando rock, jazz, erudito e música brasileira de raiz. Uma mistura sonora que, até hoje, é o que melhor representa o espírito de Minas Gerais. O Clube da Esquina surgiu da grande amizade entre Milton Nascimento e os irmãos Borges (Marilton, Márcio e Lô), na Belo Horizonte dos anos 1960. (Com informações do Blog: http://passadicovirtual.blogspot.com/2009/02/da-janela-lateral-do-quarto-de-dormir.html)


Paisagem da Janela
Composição:
Lô Borges e Fernando Brant

Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaro
Vejo uma grade, um velho sinal

Mensageiro natural de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Você não escutou
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar

E eu apenas era
Cavaleiro marginal lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor de casa e árvores

Sem querer descanso nem dominical
Cavaleiro marginal banhado em ribeirão
Conheci as torres e os cemitérios

Conheci os homens e os seus velórios
Quando olhava da janela lateral
Do quarto de dormir
Você não quer acreditar
Mas isso tão normal
Você não quer acreditar
Mas isso tão normal

Um cavaleiro marginal
Banhado em ribeirão
Você não quer acreditar

Essa é uma homeangem à minha amiga Lívia Gaertner que já visitou as cidades históricas e contou maravilhas de Minas Gerais. Ela também adora essa música. Livinha conta que quando estava em Ouro Preto foi para a janela e começou a cantarolar esta singela canção.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Aprendam com as crianças!

É incrível como as crianças tem muito mais a nos ensinar do que nós a elas. Certo dia minha mãe vinha caminhando com um dos meus sobrinhos, o João Vitor de três aninhos, e jogou papel de bala no chão. Ao ver a cena, o João, chamou atenção dela, “vovó o lugar do papel é no lixo”. Admirada, minha mãe falou ah tá bom vou jogar.

Hoje ele mais uma vez demonstrou que temos que rever a máxima: “façam o que eu digo e não façam o que eu faço”. Minha mãe mais uma vez foi chamada a atenção pelo João Vitor. Hoje ao discutir com minha irmã, ela a xingou e ele escutou o palavrão indo em seguida para o seu quarto meio contrariado. Poucos minutos depois, minha mãe estava na varanda e ele veio e a interpelou. “Vovó não gostei do que a senhora fez. E ela estarrecida perguntou: Mas o que eu fiz João? A senhora falou palavrão para a minha mãe, estou bravo com você! Foi então que minha mãe pediu desculpas para ele, e disse que não faria mais isso.

Isso demonstra que não adianta nada ensinar os valores corretos se no dia-a-dia e na frente das crianças fazemos tudo ao contrário. É preciso que prestemos mais atenção nas nossas atitudes diariamente.